De acordo com o GeoNet, o serviço de informação oficial sobre perigos geológicos da Nova Zelândia, no dia 28 do passado mês de novembro ocorreu uma erupção hidrotermal de pequena intensidade no Lago Rotorua, localizado na caldeira com o mesmo nome, na Ilha do Norte. Os habitantes descreveram nas notícias a formação de um geyser que atingiu cerca de 20-30 metros de altura acima da superfície do lago.

 

Entretanto, no dia 30 do mesmo mês registou-se mais uma erupção hidrotermal perto do local da anterior, mas menos intensa, tendo a água atingido apenas 1-2 metros de altura.

 

Segundo os vulcanólogos do GNS, estas erupções hidrotermais são comuns na história de Rotorua, embora não ocorressem há algum tempo. As últimas erupções de vapor significativas em Rotorua deram-se há 15 anos.

 

A caldeira de Rotorua tem um diâmetro de 22 km e é a que se localiza no extremo noroeste da zona vulcânica de Taupo, tendo-se formado há cerca de 220 mil anos num único evento eruptivo. A maior cidade de Rotorua situa-se no extremo sul do lago que ocupa a maior parte da caldeira. A atividade vulcânica posterior à formação da caldeira, terminou no Plistocénico e restringiu-se à extrusão de domos lávicos sem atividade explosiva significativa. A atividade mais recente ocorreu há menos de 25 mil anos com a formação de três domos lávicos. No interior e exterior da caldeira localizam-se as áreas termais de Takeke, Tikitere, Lago Rotorua e Rotorua-Whakarewarewa, e a cidade de Rotorua situa-se junto a campos geotérmicos ativos.