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em Vulcanologia e Avaliação de Riscos

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Referência Bibliográfica


ALVES, P., GASPAR, J.L:, CRUZ, J., FERREIRA, T., DESSAI, P., PACHECO, J.M., GONZALEZ, E., QUEIROZ, G., SENOS, M.L:, COUTINHO, R., RAMALHETE, D., WALLENSTEIN, N., ALMEIDA, M.H. (1998) – Characterization of the seismic activity in the region of D. João de Castro Bank (Azores) between June and September of 1997. "1ª Assembleia Luso-Espanhola de Geodesia e Geofísica. Espanha, Almeria, Fevereiro (Poster).​

Resumo


No dia 27 de Junho de 1997 teve início uma importante crise sísmica que se desenvolveu num sector do Rift da Terceira situado entre as ilhas de S. Miguel e Terceira, mais concretamente nas proximidades da conhecida estrutura vulcânica submarina denominada Banco D. João de Castro.
 
O evento de maior magnitude ocorreu cerca de 40 minutos após o início da actividade sísmica, atingindo o valor de 5.5 (Md) na escala de Richter e afectando as ilhas Terceira e S. Miguel com intensidade máxima de V na Escala de Mercalli Modificada. Nas ilhas de S. Jorge, do Pico e do Faial a intensidade máxima assinalada foi de III/IV, III/IV e II/III respectivamente. Num período de 3 meses foram registados aproximadamente 3000 eventos, de entre os quais cerca de 45 foram sentidos nas ilhas Terceira e S. Miguel, sem que se tenham verificado quaisquer danos pessoais ou materiais.
 
Após uma fase inicial bastante energética, a frequência horária e diária de eventos diminuiu de um modo significativo nos primeiros dias, atingindo um padrão relativamente estacionário que se manteve ao longo de toda a crise com valores acima dos normais.
 
A análise dos registos e o estudo das magnitudes e da energia libertada revelaram um comportamento que pode ser atribuído a factores de ordem tectónica, não se tendo verificado até à data quaisquer sinais indicadores de actividade vulcânica anómala para a zona em questão.

Observações


Anexos