As investigadoras Sofia Pereira e Isabel Estrela Rego do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR) apresentaram artigo na edição de fevereiro do UAciência, sobre os elementos constituintes da medida “Baixar, Proteger, Aguardar” no caso da ocorrência de um sismo.

As investigadoras relembram que vivemos numa zona sismicamente ativa e que no ano de 2022 foram sentidos no arquipélago cerca de 370 sismos. Embora estes não tenham causado danos, não é certo que todos serão assim, pelo que possibilidade da ocorrência de um sismo capaz de causar danos ou prejuízos, o que fazemos no momento pode ser crucial para a nossa segurança.

Com base em evidências que demonstram que o risco de sofrer lesões por queda ou ao ser atingido por objetos quando os indivíduos se deslocam para um determinado local no durante um sismo, surgiu então uma das medidas mais recomendadas globalmente: “Baixar, Proteger, Aguardar”. Esta medida é treinada regularmente em exercícios Great ShakeOut e A Terra Treme, em mais de 50 países, entre eles Portugal.

Esta medida pode ser aplicada no interior e no exterior de edifícios, por qualquer pessoa incluindo as pessoas que utilizam cadeira de rodas. Tem como objetivo maximizar a proteção contra ferimentos devido a sismos, uma vez que favorece a imobilização, a proteção contra objetos que possam cair, e a proteção das zonas mais afetadas por lesões e ferimentos. Segundo as investigadoras, o treino destas medidas facilita a sua aplicação rápida.

Para mais informações pode consultar o site oficial ou canal Youtube dos exercícios Great ShakeOut ou A Terra Treme.