Investigadores do CIVISA e do IVAR participaram na 1.ª reunião de trabalho do projeto ACLIEMAC
Os investigadores Rui Marques e Rui Silva, ambos do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) e do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR) participaram na 1.ª reunião de trabalho do projeto “ACLIEMAC - Adaptación al cambio climático de los Sistemas Energéticos de la Macaronesia”, financiado pelo Programa de Cooperação Territorial INTERREG MAC 2014-2020.
A reunião realizou-se nas instalações do Instituto Tecnológico das Canárias (ITC), em Pozo Izquierdo na ilha Gran Canaria (Canárias, Espanha), nos dias 5 e 6 de fevereiro. Estiveram presentes representantes das várias regiões da Macaronésia (Açores, Canárias, Madeira e Cabo Verde) e também da Mauritânia e do Senegal, designadamente: o ITC - Instituto Tecnológico de Canarias, S.A, como chefe de fila, a AREAM - Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira, o CIVISA - Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores, a ULPGC - Universidad de Las Palmas de Gran Canaria, a ULL - Universidad de La Laguna, a CEICC - Consejería de Economía, Industria, Comercio y Conocimiento del Gobierno de Canarias, a FECAM - Federación Canaria de Municipios, o COIICO - Colegio Oficial de Ingenieros Industriales de Canarias Oriental, a Federación BEN MAGEC - ECOLOGISTAS EN ACCIÓN, a CIEGC - Ente Público Empresarial Consejo Insular de la Energía de Gran Canaria, a UNICV - Universidade de Cabo Verde, a UNA - Université Nouakchott Al-Aasriya e a AEME - Agence pour l’Economie et la Maitrise de l’Energie.
Com o projeto ACLIEMAC pretende-se contribuir para a adaptação dos sistemas energéticos das diferentes regiões às alterações climáticas, numa perspetiva de prevenção e gestão de riscos. Está prevista a análise da vulnerabilidade das infraestruturas dedicadas à produção e distribuição de energia, face a eventos meteorológicos extremos e aos fenómenos por eles desencadeados (e.g. cheias e movimentos de vertente), e a proposta de medidas de prevenção e de correção. O projeto inclui ainda o desenvolvimento de alternativas para mitigar o risco de disrupções nos sistemas energéticos e de medidas de adaptação, por forma a aumentar a autonomia e a independência energética das regiões participantes, dando primazia às energias renováveis.