O mais recente balanço do número de vítimas do sismo de magnitude 6,4 que atingiu no passado dia 26 de novembro a Albânia aponta para 51 mortos, 2000 feridos e 4000 desalojados. A maior parte das vítimas mortais eram da cidade costeira de Durres e de Thumane. As operações de busca e resgate terminaram. Segundo o primeiro-ministro, uma análise preliminar aponta para que 1465 edifícios em Tirana e cerca de 900 em Durres tenham ficado seriamente afetados.
Cerca de 2500 desalojados foram alojados em hotéis, enquanto outros foram levadas para o país vizinho Kosovo ou para áreas orientais da Albânia.
O primeiro-ministro informou que até ao próximo ano todos os desalojados estarão em "lares mais fortes". A construção de má qualidade e a corrupção na indústria de construção da Albânia foram responsabilizadas por grande parte dos danos. Foi elaborado um projeto de lei que condenaria todos os investidores, arquitetos e supervisores a sete a 15 anos de prisão por violar as normas de construção.
O governo criou um fundo para compensar as famílias das vítimas. As chamadas governamentais e privadas para doações arrecadaram cerca de 15 milhões de euros (cerca de US $16,5 milhões) em três dias.
O sismo localizou-se a poucos quilómetros a oeste da capital Tirana e foi seguido de centenas de réplicas, algumas das quais atingindo magnitude superior a 5,0.