Hoje, dia 6 de junho, teve início o I Congresso Internacional de Proteção Civil. O evento, que tem por tema ‘Os Novos Desafios, Ameaças e Capacidades’, é promovido pelo Serviço Regional de Proteção Civil e de Bombeiros dos Açores (SRPCBA) e está a decorrer no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo (ilha Terceira), reunindo cerca de 400 participantes.
Num planeta que está em mudança, e onde a proteção civil tem de dar resposta às mais variadas ocorrências, Carlos Neves, presidente do SRPCBA, frisou a importância de ter a posse de meios que permitam enfrentar fenómenos extremos futuros.
O Secretário Regional da Saúde, Rui Luís, salientou que a segurança pressupõe prevenção e proteção, e que os Açores também se preparam, atualizando regularmente as necessidades específicas, os riscos e as vulnerabilidades, incluindo eventuais medidas de adaptação, que devem ser enfrentadas no quadro de abordagens regionais, nacionais ou no seio da União Europeia, para a adaptação às alterações climáticas e à gestão do risco de catástrofes.
O programa inclui seis painéis, com cerca de 30 especialistas nas áreas da proteção civil, alterações climáticas, gestão de riscos, comunicação em emergência, intervenção psicossocial em emergência e emergência médica pré-hospitalar.
O Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) está representado pelo Presidente da Direção, o Doutor Rui Marques, que proferiu hoje uma palestra intitulada “Perigos naturais nos Açores: caracterização, monitorização e mitigação do risco”, inserida no painel da gestão dos riscos. Rui Marques pretendeu relembrar algumas das ocorrências mais recentes no arquipélago dos Açores e apresentar as atividades que o CIVISA e o Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR) desenvolvem nas áreas da vigilância e monitorização sismovulcânica, na avaliação de riscos, e na assessoria técnica e científica que prestam ao SRPCBA.