No passado dia 7 de outubro, a região norte do Haiti foi abalada por um sismo de magnitude 5,9. Segundo o United States Geological Survey (USGS), o evento localizou-se a 19 km a NW de Port-de-Paix, e a 11,7 km de profundidade. Após o mesmo, registaram-se várias réplicas, tendo a mais energética atingido magnitude 5,2.
De acordo com a informação avançada pelas autoridades esta terça-feira, o sismo matou 17 pessoas, fez 333 feridos, e danificou 2280 casas e destruiu outras 168, provocando receios de que muitos edifícios estejam em estado precário no pobre país das Caraíbas. No entanto, estes números ainda podem vir a aumentar.
Um dos edifícios em estado mais crítico é o hospital. Este já estava em más condições antes da ocorrência do sismo, pelo que estava programado para ser reconstruído, e agora ficou ainda pior. Devido à instabilidade do edifício, foi montada uma tenda que no exterior do hospital, mas que apenas acomoda 15 pessoas de cada vez. O pessoal médico queixa-se de falta de meios para dar resposta às várias solicitações.
Este evento atingiu a costa norte do Haiti, que alberga mais de 3,2 milhões de pessoas e contém algumas das comunidades mais pobres do país. Foi um dos sismos mais fortes a atingir o Haiti desde o terremoto de magnitude 7,0 que ocorreu em 2010, perto de Port-au-Prince e que matou dezenas de milhares de pessoas.