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Mundo ► Fenómenos Naturais

Inundações no metro de Madrid (Foto: Twitter @alex_b_g)
11-07-2017 13:00
Portugal, Espanha
Chuva torrencial e granizo causam estragos em Portugal

​A chuva intensa e o granizo que se fez sentir na passada quinta-feira, dia 6, em algumas regiões de Portugal continental, causaram estragos em culturas agrícolas e inundações na via pública e em casas. Os concelhos de Lousã, Góis e Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, de Amares no distrito de Braga, e de Alijó, Sabrosa, Mesão Frio, Santa Maria de Penaguião, Vila Real e Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, foram os mais afetados.
 
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Guarda, Viseu, Coimbra e Castelo Branco sob aviso amarelo durante a quinta-feira, devido à previsão de aguaceiros, por vezes fortes, acompanhados de trovoada e queda de granizo.
 
Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), os primeiros alertas para as anomalias foram registados pelas 16:45 (hora local), cerca de meia hora após o início da chuva ter começado a cair com intensidade, especialmente nas povoações perto da Serra da Lousã. Observou-se ainda a queda de seis árvores, nas Fontaínhas, lugar da freguesia das Gândaras no concelho da Lousã, que consequentemente arrastaram cabos elétricos da rede pública. Na zona, diversas hortas, vinhas, pomares e batatais foram destruídos pelo granizo e diversos campos foram inundados pela água.
 
Fernando Jorge, responsável da Proteção Civil Municipal de Miranda do Corvo, e também comandante dos Bombeiros Voluntários da localidade, adiantou que a água transportou granizo para as zonas mais baixas, tendo em algumas povoações o gelo acumulado cerca de meio metro de espessura.
 
De acordo com Paula Leitão, meteorologista do IPMA, a depressão responsável pelo estado do tempo esteve na origem da trovoada, dos aguaceiros fortes e do granizo que caiu em especial nas regiões do interior norte e centro do país. A situação foi mais intensa no período da tarde, tendo posteriormente reduzido durante a noite devido ao arrefecimento. 
 
Segundo a mesma fonte, estas tempestades estão centradas num raio de 40 quilómetros, pelo que o IPMA não consegue prever com exatidão em que localidades e a que horas irão acontecer, apenas em que região.
 
O mau tempo estendeu-se também ao país vizinho, Espanha, tendo na sexta-feira, dia 7, obrigado à evacuação de hospitais e do metropolitano na capital espanhola devido a inundações. Cerca de 24 voos foram também desviados do Aeroporto de Barajas em Madrid durante o mesmo dia. As chuvas torrenciais tiveram início na quinta-feira e tomaram maiores proporções durante a tarde do dia seguinte, tendo começado por volta das 15 horas (hora local) na zona norte da região. 
 
Para além disso, o terminal 4 do aeroporto e um centro comercial localizado na Avenida Pio XII foram também inundados. O mesmo sucedeu em alguns hospitais da capital, tendo o Hospital de La Paz sido um dos mais afetados, e sido necessário transportar alguns pacientes para outras unidades hospitalares.
 
Segundo o Serviço de Emergência de Madrid, entre as 15h e as 21h de sexta-feira, foram registadas 643 ocorrências relacionadas com inundações, tendo os bombeiros conseguido dar resposta a 381. Até ao momento não há registo de qualquer ferido ou acidente.


Fontes


Observador
Sapo
Público

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