Dia 16 de abril, a ilha de Kyushu, no Japão, voltou a ser atingida por um sismo de magnitude 7,1. Esta zona tinha sido afetada na quinta-feira por outros sismos fortes, com magnitudes 6,1 e 6,0, que causaram o desabamento de edifícios e pelo menos nove mortos.
Este novo evento ocorreu às 01:25 (hora local, 15:25 de dia 15 de abril UTC) e localizou-se a cerca de 1 km a WSW da cidade de Kumamoto, a 10 km de profundidade.
As agências noticiosas reportam pelo menos 32 mortos, na sequência do colapso de edifícios, incêndios e movimentos de vertente nas zonas montanhosas, milhares de feridos e vasta destruição. Entre os estragos referem que uma vila, Nishihara, teve de ser evacuada após uma barragem ter colapsado, e numa cidade costeira, a câmara municipal ficou tão danificada que há receio que possa colapsar. Também um hospital teve de ser evacuado devido à severidade dos danos. Dezenas de milhar de pessoas foram evacuadas para ginásios de escolas, abrigos comunitários e abrigos temporários, uma vez que cerca de 100 mil casas estão sem eletricidade.
A central nuclear de Sendai não foi afetada. Foi emitido um alerta de tsunami que foi, entretanto, levantado.
O Japão situa-se na junção de quatro placas tectónicas e experiencia cerca de 20% dos sismos mais energéticos de todo o mundo.