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Instituto de Investigação
em Vulcanologia e Avaliação de Riscos
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Resumo


 

A ilha de S. Miguel apresenta um elevado índice de sismicidade na sua parte central, onde se desenvolvem os sistemas vulcano-tectónicos do Fogo, Congro e Furnas. Embora menos frequentemente, também no maciço das Sete Cidades se tem registado alguma sismicidade. Tais zonas contrastam com o observado no Sistema Fissural dos Picos e na região do Nordeste, onde a sismicidade é residual. Os sismos de maior magnitude têm-se localizado no mar, nas estruturas submarinas que marcam a existência do Rift da Terceira (s.l.). Neste contexto, assumem especial significado a Fossa da Hirondelle, a oeste, e o segmento que se estende desde o sul da ilha até aos ilhéus das Formigas, ao longo de uma direcção geral NW-SE.

Nos últimos 30 anos, os dois sismos sentidos com maior intensidade na ilha de S. Miguel ocorreram em 1988 e atingiram o grau VI-VII (MM-56). Foram eles o sismo de 16 de Outubro que se localizou a cerca de 23 km a SSW da Povoação e teve magnitude 5 e o sismo de 21 de Novembro, com epicentro a NW dos Mosteiros e magnitude 5,3.

 



 

Bibliografia Recomendada


CIVISA (2009) - Base de dados do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores. Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos da Universidade dos Açores.

NUNES, J.C. (1991) – Microssismos e neotectónica: contribuição para o seu estudo nos Açores. Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica. Departamento de Geociências da Universidade dos Açores, 245 p.

NUNES, J.C., ALVES, J.L. e FORJAZ, V.H. (1992) – Sismicidade instrumental dos Açores no período 1980-89: implicações neotectónicas. In OLIVEIRA, C.; LUCAS, A. e GUEDES, J. - 10 anos após o sismo dos Açores de 1 de Janeiro de 1980. Açores: Secretaria Regional da Habitação e Obras Públicas/Laboratório Nacional de Engenharia Civil, V. 1, pp. 163-174.