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CIVISA - Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores
IVAR - Instituto de Vulcanologia da Universidade dos Açores

Crise Sismovulcânica do Pico

Resumo


 

A ilha do Pico tem cerca de 46 km de comprimento por 16 km de largura e abrange uma área da ordem dos 445 km2, atingindo uma cota máxima de 2351 metros no topo da montanha, mais concretamente na Ponta do Piquinho. Sob o ponto de vista geomorfológico apresenta três unidades: (1) Vulcão do Pico; (2) Planalto da Achada; (3) Vulcão do Topo.

 


 

 

1
Vulcão do Pico
Ocupa a metade ocidental da ilha e corresponde a um vulcão central com 2351 metros de altitude. Nos seus flancos encontram-se diversos cones de escórias e spatter cones dispostos ao longo de fracturas regionais e falhas radiais.
2
Planalto da
Achada
Desenvolve-se desde o Vulcão do Pico até à extremidade oriental da ilha, exibindo ao longo da sua zona axial conjuntos de cones de escórias que definem alinhamentos orientados segundo a direcção WNW-ESE que inflectem para E-W na metade oriental.
3
Vulcão do Topo
Situado na parte meridional da ilha, corresponde a um antigo vulcão em escudo muito desmantelado na sequência de movimentos de vertente.

  

Bibliografia Recomendada


NUNES, J. C. (1999) – A actividade vulcânica na ilha do Pico do Plistocénio Superior ao Holocénio: Mecanismo eruptivo e hazard vulcânico. Tese de doutoramento no ramo de Geologia, especialidade de Vulcanologia, Universidade dos Açores, 357 pp.
 
MADEIRA, J. (1998) – Estudos de neotectónica nas ilhas do Faial, Pico e S. Jorge: uma contribuição para o conhecimento geodinâmico da junção tripla dos Açores. Tese de Doutoramento no ramo de Geologia, especialidade em Geodinâmica Interna. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, 428pp.
 
MADEIRA, J. e SILVEIRA, A. B. (2003) – Active tectonics and first paleoseismological results in Faial, Pico and S. Jorge islands (Azores, Portugal). Annals of Geophysics, Vol. 46, N. 5, pp. 733 – 761.